segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Geografia de Diamantina

A População Total do Município era de 44.259 de habitantes, de acordo com o Censo Demográfico do IBGE (2000).

Sua Área é de 3.869,83 km² representando 0.6598% do Estado,

0.4186% da Região e 0.0455% de todo o território brasileiro.

Seu IDH é de 0.748 segundo o Atlas de Desenvolvimento Humano/PNUD (2000)

Ano de Instalação: 1831

Microrregião: Diamantina

Mesorregião: Jequitinhonha

Altitude da Sede: 1113 m

Distância à Capital: 178.2038Km

Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano/PNUD.

As informações populacionais foram baseadas nos censos demográficos realizados pelo IBGE (www.ibge.gov.br) nos anos de 1970, 1980, 1991 e 2000. Além disso, também é possível encontrar as estimativas dos anos de 2001, 2002 e 2003, somente para os municípios.

A metodologia utilizada pelo IBGE em relação à população residente total, por sexo e situação de domicílio é referente aos moradores habituais em cada residência. O recenseamento dos moradores habituais do domicílio que estavam ausentes na data de referência é apresentado respeitando a presença inferior a 12 meses na residência em relação à data em que foi feito o recenseamento.
Já o cálculo para a Estimativa Populacional respeita uma série de equações estatística desenvolvidas pelo IBGE na década de 90 dispostas abaixo.

Metodologia adotada nas estimativas populacionais municipais:
O modelo adotado para estimar os contingentes populacionais dos municípios brasileiros emprega metodologia desenvolvida pelos demógrafos Madeira e Simões, onde se observa a tendência de crescimento populacional do município, entre 2 Censos Demográficos consecutivos, em relação à mesma tendência de uma área geográfica hierarquicamente superior (área maior).

O método requer a existência de uma projeção populacional, que leve em consideração a evolução das componentes demográficas (fecundidade, mortalidade e migração), para uma área maior que o município, quer dizer, para a Unidade da Federação, Grande Região ou País. Desta forma, o modelo matemático desenvolvido estaria atrelado à dinâmica demográfica da área maior.
Em síntese, o que a metodologia preconiza é que:

Se a tendência de crescimento populacional do município entre os Censos for positiva, a estimativa populacional será maior que a verificada no último levantamento censitário; caso contrário, a estimativa apontará valor inferior ao último Censo.Fonte: IBGE (http://www.ibge.gov.br/).

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) divulga todos os anos o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). A elaboração do IDH tem como objetivo oferecer um contraponto a outro indicador, o Produto Interno Bruto (PIB), e parte do pressuposto que para dimensionar o avanço não se deve considerar apenas a dimensão econômica, mas também outras características sociais, culturais e políticas que influenciam a qualidade da vida humana.


No IDH estão equacionados três sub-índices direcionados às análises educacionais, renda e de longevidade de uma população. O resultado das análises educacionais é medida por uma combinação da taxa de alfabetização de adultos e a taxa combinada nos três níveis de ensino (fundamental, médio e superior). Já o resultado do sub-índice renda é medido pelo poder de compra da população, baseado pelo PIB per capita ajustado ao custo de vida local para torna-lo comparável entre países e regiões, através da metodologia conhecida como paridade do poder de compra (PPC). E por último, o sub-índice longevidade tenta refletir as contribuições da saúde da população medida pela esperança de vida ao nascer.
A metodologia de cálculo do IDH envolve a transformação destas três dimensões em índices de longevidade, educação e renda, que variam entre 0 (pior) e 1 (melhor), e a combinação destes índices em um indicador síntese. Quanto mais próximo de 1 o valor deste indicador, maior será o nível de desenvolvimento humano do país ou região.
Fonte: PNUD/Atlas de Desenvolvimento Humano (http://www.pnud.org.br/)

sábado, 28 de agosto de 2010

Informações sobre Diamantina




Diamantina, cidade histórica de Minas Gerais, localizada na região central do estado, tem relação com o Arraial do Tijuco, pois este último era a sua denominação antes de ser elevado à categoria de Vila e, posteriormente, cidade.

A história da cidade de Diamantina se encontra intrinsecamente relacionada às atividades dos bandeirantes e dos sertanistas, no século XVIII, que procuravam ouro e pedras preciosas em Minas Gerais.
A ocupação inicial da área, que passou a ser denominada de Arraial do Tijuco, se deu em 1713, após o bandeirante Jerônimo Gouvêa, seguindo o curso do Rio Jequitinhonha, ter descoberto uma grande quantidade de ouro nas confluências do Rio Piruruca e Rio Grande.
Sempre seguindo as margens dos rios, que eram garimpados, a população local vivia da exploração do ouro, não se diferenciando das demais existentes nos diversos povoados que existiam na Capitania das Minas Gerais, no início do século XVIII.

No entanto, a descoberta dos primeiros diamantes, em 1720, transformou efetivamente a vida do Arraial, com o desenvolvimento – propriamente dito - do povoado, na região.

Diamantina representou a maior lavra de diamantes do mundo ocidental no século XVIII e, por nove anos, a Coroa Portuguesa não tomou conhecimento da descoberta de diamantes na região, o quê só foi feito pelo D. Lourenço de Almeida, governador da Capitania, em 1729.

A resposta da Coroa Portuguesa foi impor o controle sobre toda a região dos diamantes. Em 1734, foi criada a Intendência dos Diamantes, cujo regime altamente fiscalizador, rígido, arbitrário e repressivo, isolou a área do restante da Capitania.

O monopólio da Coroa Portuguesa sobre as jazidas do Tijuco durou até 1845.

O Arraial do Tijuco foi elevado à categoria de Vila, em 1831, passando a ser chamada de Diamantina. Sete anos mais tarde, isto é, em 1838, a Vila foi elevada à cidade.

Em consequência desta sua trajetória e riqueza, a cidade de Diamantina se destacou socialmente e culturalmente, tendo em vista o desenvolvimento de uma sociedade aristocrática, caracterizada pelo conjunto arquitetônico majestoso, considerado o mais rico do atual estado, assim como pelo requinte de sua elite, diferenciada em toda a sociedade colonial de Minas Gerais, voltada para as artes, em geral (música, teatro etc.).

Enquanto as cidades do ouro já demonstravam sinais de exaustão de suas jazidas, a riqueza em diamantes, fez com a cidade se destacasse socialmente e culturalmente.

Além da sua sociedade, aristocrática, ser caracterizada e diferenciada das demais por seu requinte, principalmente, no campo das artes, em geral (música, teatro etc.), as construções, o conjunto arquitetônico de Diamantina era considerado o mais rico de Minas Gerais. Sua opulência impressionou diversos viajantes, como por exemplo, Saint Hilaire, Spix, Von Martius, entre outros.

Com a descoberta, em 1860, de grandes jazidas na África do Sul, o preço do diamante caiu assustadoramente e, coincidentemente, ocorreu a diminuição das reservas de diamantes, dando início a um período de decadência.

Todos estes elementos, que compõem a trajetória histórica da atual cidade de Diamantina, fizeram com que – em 1938 – o conjunto arquitetônico do Centro Histórico da cidade fosse tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e, na década de 90 recebesse o título de Patrimônio Cultural da Humanidade da Unesco.

Além de toda sua riqueza natural e cultural, Diamantina também é conhecida por ser a terra do ex-presidente Juscelino Kubitschek (1956-1961) e da Chica da Silva.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Hotéis, pousadas e chácaras

Chácara Gruta de Lourdes:
http://www.chacaradelourdes.com/

Hotel Acapulco
http://www.hotelacapulcodtna.com.br/

Hotel Estilo de Minas
http://www.hotelestilodeminas.com.br/

Hotel Santiago
www.diamantinanet.com.br/hotelsantiago

Hotel Tijuco
www.diamantinanet.com.br/hotelsantiago

Pousada Caminho dos Escravos
http://www.pousadacaminhodosescravos.com.br/

Pousada Castelinho
http://www.pousadacastelinho.com/

Pousada da Seresta
http://www.pousadadaseresta.com.br/

Pousada do Garimpo
http://www.pousadadogarimpo.com.br/

Pousada do Tropeiro
www.diamantinanet.com.br/pousadadotropeiro

Diamantina - Informações

O município localiza-se na Mesorregião do Jequitinhonha, estando a sede a 298 km de distância por rodovia da capital Belo Horizonte. A cidade está situada a uma altitude de 1.280 m, emoldurada pela Serra dos Cristais, na região do Alto Rio Jequitinhonha.


Conhecida inicialmente como Arraial do Tijuco ou Tejuco, a cidade emancipou-se do município do Serro em 1831, passando a se chamar Diamantina por causa do grande volume de diamantes encontrados na região. Essas pedras eram extraídas em grandes quantidades pela Coroa de Portugal, durante o século XVII.
A vida em Diamantina no final do século XIX foi retratada por Alice Brant no seu livro Minha vida de menina, que se tornou um marco da literatura brasileira após ter sido redescoberto por Elizabeth Bishop.
Em 1938, Diamantina comemorou seus 100 anos de elevação à categoria de cidade, recebendo do IPHAN o título de Patrimônio Histórico Nacional. E, no ano de 1999, foi tombada pela UNESCO como Patrimônio Cultural da Humanidade.

 Caminho dos Escravos

Foto: Ricardo Moraleida A cidade é um dos destinos da Estrada Real, um dos roteiros culturais e turísticos mais ricos do Brasil.
A cidade é conhecida por suas Serestas e da Vesperata, que é um evento em que os músicos se apresentam à noite, ao ar livre, das janelas e sacadas de velhos casarões, enquanto o público assiste das ruas e principalmente do bar Esquina da Quitanda localizado no centro da cidade às canções populares e clássicas tocadas.
Diamantina também apresenta hoje um dos mais famosos carnavais de rua do Brasil.


Caminho dos Diamantes

O chamado Caminho dos Diamantes foi uma das Estradas Reais surgidas no Brasil em função da mineração, no século XVIII.

Às grandes vias que vinham de São Paulo e do Rio de Janeiro até às Minas, somavam-se trechos regionais, abertos na década de 1730 para o acesso à região diamantífera, entre os quais se destaca esta via - o Caminho dos Diamantes -, estabelecida desde 1729, após a descoberta de diamantes na região do Serro Frio.

O seu percurso ligava a sede da Capitania, Vila Rica (atual Ouro Preto), à sede do distrito diamantífero, o Arraial do Tijuco (atual Diamantina). A partir da Vila Rica alcançava a Vila do Ribeirão do Carmo de onde inflectia para o Norte, rumo ao Tijuco, passando por Catas Altas, Santa Bárbara, Conceição (atual Conceição do Mato Dentro) e Vila do Príncipe (atual Serro). Uma variante deste trecho, entre Santa Bárbara e Cocais, conduzia a Sabará, por Vila Nova da Rainha. Por estas vias se dava o abastecimento da região diamantífera, a imigração e o escoamento da sua produção mineral.








Pontos Turísticos